Após uma década de crise econômica e política, o país efetivamente retoma seu rumo de crescimento.
É histórico que em todas as retomadas após crises econômicas e políticas desde Getúlio, o Brasil surpreende com números positivos. Sempre após um ano de gestão de uma nova equipe econômica pós crise, o país retoma um crescimento em busca de tudo perdido. Pena que são mais passos para trás do que para frente, mas temos que apoiar esse movimento para darmos saltos positivos em direção a um crescimento real frente às potências mundiais.
O meu segmento de caixas de papelão ondulado me dá sinais antecipados de quais mercados já estão aquecendo neste momento. Posso afirmar que as indústrias de e-commerce e de delivery de alimentação estão em alta, seguidas pelas indústrias de artigos para cosmética e vestuário. Esse movimento me faz crer que, em breve, outros segmentos produtivos estarão surfando essa mesma onda e gerando novos e importantes empregos. A indústria da construção civil aponta com dezenas de mega empreendimentos pelas principais capitais do país, gerando empregos e riquezas em toda a sua cadeia produtiva.
São Paulo já iniciou o ano com um amplo calendário de congressos, eventos e feiras de toda ordem. Esse é outro termômetro de onde o mercado efetivamente vai crescer para que os empreendedores possam apostar suas fichas e divulgarem seus produtos ou serviços.
Eu acredito muito no que chamo de “onda de entusiasmo”. Ela potencializa e tira mercados da inércia pelo simples fato de um grupo de empresários acreditar que é possível virar o jogo e crescer. Fazendo uma boa analogia, é como acreditar no conhecido efeito placebo diante da alopatia. O placebo cura pelo simples fato do usuário acreditar em seus efeitos. O organismo entende que ele é eficaz e gera substância que o torna de fato.
A crença de uma economia melhor gera esse efeito placebo no mercado, gerando resultados efetivamente positivos na cura dessa economia em fim de crise.
Portanto, acreditar que podemos virar o jogo é importante para efetivamente sairmos dessa década devastadora que todos os segmentos de mercado foram assolados. Eu acredito!